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Já ouviu falar em "casas de isopor"? Pois tem muita tecnologia por trás disso. Saiba mais!
Por Joyce Diehl*
Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), para suprir o déficit habitacional no Brasil precisaríamos de cerca de 8 milhões de novas moradias no Brasil. Diante destes números, se faz necessário a procura por novos sistemas construtivos mais fáceis, menos dispendiosos e mais rápidos.
Por conta das características de segurança, rapidez e economia, o sistema construtivo de paredes feitas com painéis monolíticos de poliestireno expandido (EPS) - o popular isopor - pode contribuir para a diminuição do problema. E fácil de construir, levando em conta que a mão de obra especializada é um dos fatores mais caros do mercado.
O EPS vai bem além do isopor usado em embalagens, caixas térmicas e outros que se conhece comercialmente. Na construção civil, segmento que mais consome Isopor®, o material pode ser incorporado desde estruturas como paredes, telhas e lajes, até revestimentos como forro, sancas e rodapés. Permite inúmeras utilizações, já sendo utilizado na construção civil em vários países da Europa, Estados Unidos e Japão. Dependendo da densidade – o que faz toda a diferença - é capaz de suportar mais de 40 toneladas por m2, resistência surpreendente em comparação à alvenaria convencional, além de todo conforto térmico e acústico.
“E um sistema construtivo alternativo para uma construção mais acessível a todos”, afirma André Santos, diretor-presidente do Grupo Isorecort, que lançou o sistema de construção com paredes inteiras feitas em Monopainel® (painel monolítico), compatível com qualquer tipo de projeto.
Segundo Santos, o painel monolítico representa uma evolução na construção civil, não somente pelo conceito inovador, mas também por ocasionar uma redução de aproximadamente 30% nos custos finais da obra. “O sistema, cujas obras contam em sua maioria com fundação de lajes de concreto, é um terço mais rápido de se executar em comparação à alvenaria convencional. Além disso, tem baixíssima absorção de umidade e menor geração de entulho e resíduos”, afirma.[i]
Com sistema bem completo para compor os projetos de construção civil, além painel monolítico, o Grupo Isorecort fabrica painéis de Fechamento de Shaft®, molduras com revestimento para uso interno e externo, lajotas para confecção de lajes, placas para isolamento térmico, acústico e impermeabilização, núcleos para telhas termoacústicas e os blocos de EPS de alta densidade GeoSolution® (geofoam), aplicados principalmente na engenharia geotécnica para a substituição de solos moles e elevação/nivelamento de solo.
E se sua aposta é na real sustentabilidade, basta lembrar que o Isopor® é uma matéria-prima composta por 98% de ar e apenas 2% de plástico. Isso significa que se trata de um material totalmente reciclável. Todo o EPS produzido pela Isorecort é reciclável e isento de CFC. As sobras obtidas durante o processo de fabricação dos produtos são recolhidas e recicladas internamente. Além disso, a companhia possui um sistema de logística reversa junto aos seus clientes, cooperativas e parceiros.
Já a Ecopainel®, empresa de painéis monolíticos de Garopaba (SC), traz um sistema tecnológico alternativo e avançado que substitui os sistemas tradicionais de facílima execução o que permite uma obra mais rápida.
A catarinense desenvolve sistemas construtivos com painéis de argamassa armada e isolante térmico em EPS, voltados para uso residencial, comercial e industrial. Composto de um sanduíche de painel EPS, tela de aço galvanizada e chapisco grosso de cimento, Ecopainel® forma um monolito sólido, resistente à compressão e envelhecimento, além de ser termicamente e acusticamente eficiente, reduzindo o consumo de energia. Além de utilizados como paredes de fechamento, o Ecopainel® é largamente empregado em paredes estruturais, lajes, piscinas, coberturas, fundações, muros e escadas.
Os painéis de placas de EPS são sobrepostas por malhas de aço leve de alta resistência interligadas por barras de aço, o sistema é composto de um sanduíche de painel EPS, tela de aço galvanizada e chapisco grosso de cimento, formando um monolito sólido, resistente à compressão e envelhecimento, além de ser termicamente e acusticamente eficiente, reduzindo o consumo de energia. E mais: apesar da altíssima resistência, precisando de alteração – para novos dutos e instalações, por exemplo - , é facílimo de fazer. E, sim, aceita mais de um pavimento. Ou seja: perfeito!
(*) Joyce Diehl, arquiteta, para Embraconi