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NOTÍCIAS

01/08/22

Os três verdadeiros pilares de uma obra (se você vai construir, melhor ler!)

Alguns passos de uma boa obra que nem passam pela cabeça de muitos que sonham em ter sua tão sonhada casa são também as grandes dores de cabeça antes mesmo de se iniciar uma obra.

E quais são esse passos?

Juntos, orçamento, cronograma e planejamento de obra são essenciais para quem se preocupa com uma obra com começo, meio e fim sem grandes surpresas – geralmente desagradáveis.  Formam, na verdade, um bloco só, onde um depende do outro – que chamamos de “pilares” de uma obra. Por isso a importância de estarem alinhados. E bem feitos.

Porque são tão importantes?

Comecemos pelo ORÇAMENTO. Talvez o mais difícil de levantar, usando um jargão usado para tal, como se chama o trabalho de calcular os valores a serem gastos, esses mais próximos da realidade. E o mais difícil de administrar. E podemos pensar em dois tipos de orçamento: o geral, que nos dá ideia mais clara do montante total a ser desembolsado pelo cliente. Quanto mais preciso, sem deixar de lado nem o básico e nem os acabamentos, fase onde a obra gasta potencialmente mais, tanto melhor para que não falte fôlego, nem comprometa mais do que o esperado – ou, em último caso, não se tenha que parar a obra. E o orçamento para compras, mais atrelado ao dia a dia da obra, mas também de suma importância no processo todo.

Ter um orçamento preciso – ou orçamentos, pensando em cada processo -  é uma das tarefas mais essenciais de uma obra, pois impacta diretamente na disponibilidade de recursos para a execução do projeto do começo ao fim. Um pilar importante para que contratações e compras emergenciais sejam raras. E não se desperdice o seu dinheiro. Em tempos de mão de obra boa escassa e materiais de construção com preços variando por conta de fornecedores impactados por fatos nem sempre próximos, como uma guerra ou juros em moedas que nos pareciam estáveis, tudo pode acontecer. Melhor prevenir que remediar. Traz melhor organização financeira.

Orçamento esse que tem ligação direta com o PLANEJAMENTO da obra, pelos motivos já levantados, entre outros.  No planejamento, listam-se todas as tarefas de forma organizada e a seu tempo, priorizando o que é mais importante, estimando gastos e o tempo para finalizar cada uma delas. É a ferramenta que irá identificar e quantificar os processos, tarefas e etapas de toda a obra até seu término de forma eficiente. O objetivo é que a entrega - de cada etapa e do todo - aconteça no prazo correto. Tudo deve acontecer na obra na hora certa, nem antes (gastos adiantados, previsão de depósito na obra, entre outros) e nem depois (os famosos atrasos). Lembrando que uma coisa puxa a outra: se um serviço atrasa ou para, os próximos têm que se adequar, processo nada fácil. “Fura” o chamado CRONOGRAMA de uma obra, outro pilar de suma importância. De suma importância para traçar boas estratégias, fazer escolhas mais assertivas, trazer produtividade, fazer “a roda girar”. Vai que chove?

Como vemos, o trio tem que estar alinhado para toda a engrenagem funcionar da forma mais perfeita possível: um orçamento correto e realista, um planejamento eficiente, um cronograma definido – e tudo acompanhado bem de perto.

Como se consegue isso?

Temos várias frentes de trabalho. A primeira, projetos bem detalhados, entre eles o arquitetônico e os complementares (terraplanagem, estrutural, elétrico, hidráulico, incêndio, outros tantos). Todos devem se encaixar perfeitamente – a tal compatibilidade de projetos, preferencialmente feita por engenheiros. E serem administrados como um todo – o chamado gerenciamento de equipe.  Feito isso -  e revisados todos os pontos – parte-se para o orçamento da obra que, quanto mais detalhista, mais realista, menos surpresas. E leva um tempo para ser bem feito. Pode, inclusive, mudar algumas posições tomadas e/ou projetos apresentados. Só com um bom orçamento em mãos, tendo a real necessidade da obra, é que se pode montar um cronograma correto e planejar cada etapa – e são muitas, e muitas etapas dentro de cada uma, um processo bem complexo  – do início ao fim das obras.

Orçamento, planejamento, cronograma, três pilares que são base de uma boa obra. E , por isso, muito bem vinda a presença de engenheiros nesses processos – coisa que apostamos. Não é a toa que batemos na tecla: obra com engenheiros. Obras com engenharia. Em cada detalhe, para alcançar uma engenharia com excelência.

Embraconi. Engenharia com excelência desde 2010.

Joyce Diehl arquiteta, para a Embraconi.