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NOTÍCIAS

13/01/22

Na construção civil, a cada obra nova é um “ano novo”

Ano novo, vida nova? Não. Na construção civil, a cada obra nova, sim, podemos dizer que é um “ano novo”. Ou, porque não dizer, a cada contrato e  contratação nova?

Em cada obra nova, e bem antes de seu início, já repassamos, exaustivamente, todos os projetos – arquitetônico e complementares – vendo a sintonia entre eles, planejando as etapas, orçamentos e cronogramas. Isso nos dá a segurança necessária para iniciar cada obra, remanejar a equipe – que muda a cada etapa, exceto o mestre de obras e engenheiros – fazer um bom planejamento da obra como um todo e de cada etapa, a compatibilidade entre elas e, com isso, montar um cronograma o mais realista possível (sim, podem ter detalhes que não nos competem resolver, como dias/períodos de chuva, por exemplo).  

Já a cada contratação nova – ainda mais em um setor cada vez mais enxuto em termos de mão de obra capacitada – e todas as etapas necessárias - entrevista inicial, análise de experiência, documentação, exames médicos, treinamento de segurança, adequação às equipes, entre outros, é sempre uma nova etapa. Trabalho árduo que nem sempre dá o resultado esperado, por conta de falta de qualificação ou, até, de falta de adequação ao modelo de trabalho, ficado no máximopossivel na excelência.Por isso, uma boa ideia é terceirizar com equipes de confiança alguns dos serviços, como os acabamentos. Mas, até lá, muito esforço da parte de todos e muita administração de pessoal, para nós, a parte mais relevante dentro do processo.

Além da experiência de cada contratado – ou a falta dela – necessita-se adequar cada um aos canteiros de obra e respectivas equipes. E, bem por isso, a importância de que esses sigam um protocolo de implantação, funcionalidade e logística condizentes. Isso nos traz a temas já vistos por aqui, como a análise de riscos de cada obra, definindo zonas de atenção e quais medidas de proteção se aplicam. O que parece óbvio para nós, pode ser uma novidade para quem só trabalhou em obras sem muito  - ou nenhum - planejamento e organização. Assim como outros detalhes, como recebimento e depósito adequado de material, além do controle de tudo que entra, é usado e eventualmente sai – o manuseio, separação e organização de resíduos no canteiro.

Outro tema relevante e imprescindível é o uso correto dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individuais)  – sempre obrigatórios, mas nem sempre obedecidos (não se assuste se você, ao visitar nossas obras, seja informado/a de que seu calçado não é adequado e que o uso de capacete é obrigatório) e   EPCs (Equipamentos de Proteção Coletivos). O uso correto de ferramentas e equipamentos, bem como onde e como guardar após o uso. Indo além, o uso correto e a economia de todo material – desde a água até materiais bem mais específicos, focado em reduzir custos e adotar posturas que garantam obras mais sustentáveis.

E tudo isso não só para a equipe da construtora, mas também dos contratados/terceirizados. Normas internas existem e devem ser seguidas a risca por todos os envolvidos. Um prestador de serviço pode ser alertado, comprometido e até desligado da obra caso não siga as normas colocadas. Regra é regra. Tudo isso para manter o canteiro de obra produtivo e seguro, a gestão da sua obra dentro de suas expectativas – ao até além delas. Bem além de construção, isso é engenharia. É a Embraconi, a cada dia, a cada obra, a cada ano, focada no alcance de sua missão: a excelência.

 

Joyce Diehl, arquiteta, para a Embraconi