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Pode parecer chatice, mas não é. A obrigatoriedade do uso dos chamados EPIs, equipamentos de proteção individual na construção civil tem uma importância que vai bem além de “mostrar serviço”. Além de multa e outras sanções pelo Ministério do trabalho, protege de possíveis indenizações. E mostra zelo – com funcionários, prestadores de serviço e até para os clientes e eventuais visitas – e consequentemente, com o cliente. E por quê?
A não utilização do equipamento de proteção individual - leia-se capacetes, sapatos especiais, máscaras, etc.( veja lista no final dessa matéria) por parte de todos os envolvidos numa obra, direta ou indiretamente, pode ocasionar acidentes de menor ou maior gravidade. Isso interfere no bom andamento da obra, desde eventuais paradas para atendimento até caso necessitem de maiores cuidados médicos. E pode ate interditar a obra, dependendo do caso.
Cabe à construtora disponibilizar e fiscalizar o uso desses equipamentos (capacetes, luvas, botas, etc.) pelos funcionários, prestadores de serviço terceirizados e até visitas eventuais à obra. Para organizar o canteiro de obra, pode separar capacetes por cor/ uso (veja no final da matéria). Além da disponibilidade dos EPIs, a empresa deve expor informações sobre uso, obrigatoriedade e as melhores condutas de segurança nas construções em local bem destacado logo no portão de entrada. E promover treinamentos e reuniões periódicas entre seus colaboradores. Conscientizar que um simples corte no pé pode trazer muitos dissabores. Segundo pesquisas, a desatenção do trabalhador é o principal motivo dos acidentes. Por isso, que o uso de equipamentos de segurança individual é essencial para suprir e proteger de possíveis danos à saúde e da equipe.
Muitos reclamam e relutam em usar, por isso a importância da cobrança e da explanação dos porquês. Visitas devem ser agendadas e avisadas anteriormente para que, em não tendo EPIs suficientes, seguir algumas normas de proteção, como o uso de sapatos fechados e sem salto alto, calças e camisas de manga comprida. Capacetes, máscaras, entre outros, devem estar disponíveis na entrada da obra. Melhor prevenir.
Essa prática de segurança deve ser praticada em todas as etapas da obra – bem como a proteção de locais passiveis de quedas. Dessa forma se consegue evitar acidentes como o impacto de objetos, ruídos, quedas, produtos químicos, biológicos e a até a ergonomia, pois estão todos sujeitos a danos internos e externos ao seu corpo imediatos ou a médio prazo. Então, na próxima vez que for visitar uma obra, aceite e até peça os EPIs. Ou, se isso for uma constante, vale ter o seu próprio equipamento. Será bom para todos.
Principais EPIs:
Joyce Diehl, arquiteta, para Construtora Embraconi.