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NOTÍCIAS

01/06/21

A questão de hoje é: reformar ou construir?

Não raramente ouvimos dizer que reformar é mais caro que construir. E pela lente de quem trabalha por obras com excelência, como e o caso da Embraconi, essa escolha faz toda a diferença

Por Joyce Diehl

Quando reformar vale a pena? Quando o imóvel é seu, tem valor como imóvel enquanto área construída e/ou enquanto memória afetiva - a casa da família, recebida como herança, onde você morou desde criança, por exemplo. Ou imóvel construído recém adquirido e que tem valor como tal – bem mais que o terreno em si.  

Mas se você ainda não tem isso nas mãos e pretende construir ou reformar para uso próprio – seja ele residencial ou comercial – precisa ler essa matéria. Tudo tem seu lado bom – e outro nem tanto.

Reformar em si pode trazer sérios problemas de gerenciamento – que nem sempre – ou nunca -  se sabe antes de começar. Nem sempre se tem os projetos originais e, em esses existindo, precisamos saber se foram seguidos à risca, se foram reformados/alterados ao longo do tempo etc. Fora isso, todo imóvel antigo – inclusive e ainda mais os que ficaram fechados por muito tempo - tem seus “vícios”, suas patologias crônicas existentes, por vezes, por anos. Como suporte da construção – se ela aceita o proposto ou se precisa de reforços estruturais). Além de umidade, infiltrações persistentes, estruturas comprometidas ( da fundação ao telhado) , instalações antigas – leia-se água, esgoto, elétricas, muitas vezes subdimensionadas –nem sempre em dia em termos de manutenção e/ou compatíveis, já que os processos e as tecnologias e até as premissas de uso estão, sempre, em constante atualização - como refrigeração, número e tipo de tomadas, cabeamento de internet, etc. Então, temos duas frentes de trabalho: corrigir, na medida do possível e inevitável: o lado não funcionando do imóvel e o lado a funcionar do imóvel.

Um passo essencial para se começar com o pé direito é a perícia com profissional especializado antes de decidir pela reforma. E antes de contratar qualquer serviço – inclusive projeto arquitetônico ou até da compra, se possível. Esse trabalho vai dar subsídio para que se tome a decisões corretas, levantando problemas nem sempre vistos a olho nu. Como se fosse uma avaliação geral do local antes de uma grande operação, evitando surpresas desagradáveis.

Outro fator que precisa ser levado em conta: reforma em imóveis ocupados. Se é residencial, fica complicado administrar uma obra em uma casa ocupada. Ou seja: você tem outro lugar para morar até a obra terminar? Se é comercial, quase impossível, se as mudanças forem estruturais (bem além dos acabamentos). Vai conseguir manter o negócio funcionando, mesmo com obra? Tudo isso deve ser levado em conta na hora da decisão.

Para uma construtora que prima pela excelência, como é o caso, reformas sempre são complicadas porque podem prejudicar o resultado em si. Afetam, sobremaneira, o processo como um todo, não só os custos finais, mas todo o planejamento da obra e a execução - e suas devidas garantias. Assume-se muitos mais riscos do que em obras onde se conhece e reconhece todo o processo, do começo ao fim.

 

Joyce Diehl, arquiteta, para a Construtora Embraconi.